segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cuidados. Compra de Imóvel Sonho ou pesadelo?





O mercado imobiliário a cada dia revela-se como um dos mais promissores negócios no país. A Construção Civil, Administração, Venda e Locação de Imóveis.O mercado está bastante aquecido, fato que tem ocasionado aumento do número de pessoas que atuam ilegalmente em profissões ligadas ao ramo. Nas transações imobiliárias, uma das figuras principais é o Corretor de Imóveis, profissional que atua como intermediador das negociações entre consumidores e proprietários. Exatamente por esse motivo, é fundamental que ele possua conhecimento técnico da atividade e ciência de toda a documentação envolvida no trâmite.


Infelizmente isso não tem sido uma regra. Em detrimento do boom do mercado de imóveis brasileiro, a atuação de profissionais ilegais, ou seja, que não possuem registro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, está cada vez mais freqüente. Em Minas Gerais esse quadro não é diferente. Segundo dados do CRECI-MG divulgados no jornal Estado de Minas do último dia 13, o número de autuações feitas no estado desde o início do ano, é cinco vezes maior do que há quatro anos. Desde janeiro, 1.094 pessoas foram indiciadas pelo exercício irregular da atividade imobiliária. Durante o mês de outubro, 145 falsos corretores foram autuados.


Os consumidores devem estar atentos, do contrário podem perder a economia de anos. A escolha do corretor é tão importante quanto a escolha do imóvel, afinal, é a partir de sua atuação que o cliente vai encontrar o que procura e adquirir um imóvel isento de irregularidades. O ideal é que, ao procurar um corretor, o cliente exija do mesmo a carteira do CRECI, prova de sua regulamentação e capacidade para atuar com transações imobiliárias de maneira correta. Caso não se sinta confortável em cobrar a apresentação do registro, o consumidor tem a opção de verificar o credenciamento do profissional através do portal eletrônico do Conselho. Outra saída para fugir de armadilhas é buscar os serviços em imobiliárias registradas.


O cuidado no início do processo pode ser a chave do sucesso na aquisição de um imóvel e a garantia de que o sonho não vai se transformar em pesadelo.

Vila Valqueire

Essa região, no passado, foi o belo engenho denominado Valqueire onde existia grande quantidade de árvores da espécie Pau-ferro. Ainda hoje, apesar do imenso número de construções, guarda em algumas ruas a lembrança desse espécime vegetal em exemplares que podem ser vistos, principalmente, na Rua das Rosas. Essa bela área está assentada no chamado Vale do Pau-ferro.

O Engenho do Valqueire teve como um dos seus últimos ocupantes, Francisco Teles - avô materno de Geremário Dantas nascido naquele engenho.

Os herdeiros de Francisco - em 1927 - lotearam e arruaram, por intermédio de uma empresa imobiliária, as terras dessa situação, dando nomes de flores às suas ruas. O bairro, em que veio a ser transformado, continuou com o título do engenho: Valqueire. Colocou-se o indicativo Vila que, na atualidade, está começando a perder porque muitas pessoas dizem apenas, Valqueire.

A Estrada Intendente Magalhães, que é a sua principal artéria e marca seus limites com os bairros de Osvaldo Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes, já foi chamada Real de Santa Cruz, porque fazia a ligação do palácio de São Cristóvão - no tempo do Império - à Fazenda Real de Santa Cruz. Também denominada, durante muito tempo, de Rio São Paulo. Por sua demarcação muitas vezes, passou Tiradentes quando vinha de Minas Gerais ao Rio de Janeiro.

Em "As sesmarias de Jacarepaguá", de Raul Telles Rudge, encontramos uma possível explicação para seu nome: O dono das terras, hoje chamada de Vila Valqueire, nos meados do século XVIII, era Antônio Fernandes Valqueire.

Além da sede do engenho que ainda existe - totalmente arruinada - a mais antiga construção é a Igreja de São Roque, próxima à Rua Quiririm que no passado era denominada Estrada do Macaco. Atravessando as terras do engenho do mesmo nome, encurtava o caminho para o do Valqueire.

A Vila Valqueire possui um grande índice populacional. Apesar da forte verticalização sofrida nos últimos anos, é formada por predominantemente residências amplas e modernas, em sua maioria situadas em condomínios particulares.